No meu entender os "clichés" devem ser analisados, desconstruídos e muitos destruidos...
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
A ARTE DOS GENÉRICOS #2 - "6 FEET UNDER"
A preocupação de Alan Ball de ter genéricos verdadeiramente admiráveis, nas suas séries, já vem de trás.
A acompanhar a excelência desta série, que, até à data, está no meu top 3, existe um genérico com uma conjunção áudio - visual perfeita. As imagens mega-simbólicas, carregam a alma desta série, que numa análise superficial é sobre o quotidiano dramático de uma familia de agentes funerários, mas que na sua essência é uma reflexão sobre a vida e a morte (mais uma vez) e tudo aquilo que se encontra entre estes dois extremos... se é que são extremos.
Fazendo uma analogia parva, para mim a morte é como se fosse o toque de entrada para as aulas, numa tarde de sol no início do Verão. "Acabou o recreio"
Portanto apreciem o recreio meninos e meninas....
A acompanhar a excelência desta série, que, até à data, está no meu top 3, existe um genérico com uma conjunção áudio - visual perfeita. As imagens mega-simbólicas, carregam a alma desta série, que numa análise superficial é sobre o quotidiano dramático de uma familia de agentes funerários, mas que na sua essência é uma reflexão sobre a vida e a morte (mais uma vez) e tudo aquilo que se encontra entre estes dois extremos... se é que são extremos.
Fazendo uma analogia parva, para mim a morte é como se fosse o toque de entrada para as aulas, numa tarde de sol no início do Verão. "Acabou o recreio"
Portanto apreciem o recreio meninos e meninas....
LIVRO DE RECLAMAÇÕES III
A NOMEAÇÃO DO PSD DE PEDRO SANTANA LOPES PARA SE CANDIDATAR POR LISBOA NAS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS...
Então mas...
Calma!!! Deixem-me pensar, se calhar existe uma lógica nisto.
Ora bem, ele já lá esteve e foi-se embora antes de tempo deixando a câmara na bancarrota...
SIM!! Eu sei, como é que ele podia recusar o cargo de primeiro-ministro sem ter que ir a eleições, mas o que é que aconteceu a seguir meus amigos??
Não percebo...
Não há vergonha!!
Então mas...
Calma!!! Deixem-me pensar, se calhar existe uma lógica nisto.
Ora bem, ele já lá esteve e foi-se embora antes de tempo deixando a câmara na bancarrota...
SIM!! Eu sei, como é que ele podia recusar o cargo de primeiro-ministro sem ter que ir a eleições, mas o que é que aconteceu a seguir meus amigos??
Não percebo...
Não há vergonha!!
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
A ARTE DOS GENÉRICOS #1 - "TRUE BLOOD"
De alguns anos para cá, deixei-me apanhar pela febre da nova vaga de séries norte americanas, como milhões de pessoas em todo o mundo. É caso para dizer: "Olá o meu nome é X e sou viciado em séries, mas só as de qualidade... :)"
As séries televisivas deixaram de ser o parente pobre da ficção audio-visual, chegando a ultrapassar em muitos aspectos o Cinema conteporâneo. BLASFÉMIA!!!!???
Não senhor, afirmo e reafirmo, que nomeadamente em termos de argumento, interpretação de personagens e em alguns casos produção, algumas das séries americanas dos últimos 10 anos fazem sombra e envergonham algumas obras cinematográficas da actualidade.
Mas este não é o tema, foi mais um desabafo ou uma explicação para esta minha adicção.
O tema é genéricos e vou falar de alguns neste blog, se me for premitido...
Os genérios estão cada vez mais sofisticados em termos estéticos e cada vez mais inteligentes ao resumir toda a essência da história que estamos prestes a testemunhar. São uma espécie de cartão de visita, ou artificios hipnóticos que nos pré dispõem ao que estamos prestes a ver. São pequenas obras de arte em alguns casos.
Neste caso específico vou fazer uma pequena análise ao genérico de True Blood, a nova série de Alan Ball (6 Feet Under). Trata-se de uma série com, e não sobre, vampiros. Passa-se no Sul dos EUA, mais propriamente Louisiana e os principáis temas aqui abordados são o amor, tolerância vs intolerância, vícios, sexo, violência física e psicológica, medo, raça, amizade, mistério, fé, sangue, religião, enfim... a vida e a morte se quiser resumir.
A genealidade deste genérico é que em minuto e meio consegue incorporar tudo isto e colocar-nos no espaço da acção desta história mais propriamente nos pântanos de Louisiana.
Apreciem, não percam a série... e se o 1º episódio vos parecer estranho, acreditem em mim que estamos perante o exemplo perfeito da expressão "primeiro estranha-se e depois entranha-se".
E quando entranhar já n sai...
As séries televisivas deixaram de ser o parente pobre da ficção audio-visual, chegando a ultrapassar em muitos aspectos o Cinema conteporâneo. BLASFÉMIA!!!!???
Não senhor, afirmo e reafirmo, que nomeadamente em termos de argumento, interpretação de personagens e em alguns casos produção, algumas das séries americanas dos últimos 10 anos fazem sombra e envergonham algumas obras cinematográficas da actualidade.
Mas este não é o tema, foi mais um desabafo ou uma explicação para esta minha adicção.
O tema é genéricos e vou falar de alguns neste blog, se me for premitido...
Os genérios estão cada vez mais sofisticados em termos estéticos e cada vez mais inteligentes ao resumir toda a essência da história que estamos prestes a testemunhar. São uma espécie de cartão de visita, ou artificios hipnóticos que nos pré dispõem ao que estamos prestes a ver. São pequenas obras de arte em alguns casos.
Neste caso específico vou fazer uma pequena análise ao genérico de True Blood, a nova série de Alan Ball (6 Feet Under). Trata-se de uma série com, e não sobre, vampiros. Passa-se no Sul dos EUA, mais propriamente Louisiana e os principáis temas aqui abordados são o amor, tolerância vs intolerância, vícios, sexo, violência física e psicológica, medo, raça, amizade, mistério, fé, sangue, religião, enfim... a vida e a morte se quiser resumir.
A genealidade deste genérico é que em minuto e meio consegue incorporar tudo isto e colocar-nos no espaço da acção desta história mais propriamente nos pântanos de Louisiana.
Apreciem, não percam a série... e se o 1º episódio vos parecer estranho, acreditem em mim que estamos perante o exemplo perfeito da expressão "primeiro estranha-se e depois entranha-se".
E quando entranhar já n sai...
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
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